E o que de Natalino temos feito e vivido nestes tempos de Natal!?
O Natal tornou-se, do final do século XIX até o presente momento, por conta principalmente do aumento do domínio capitalista (e, por conseguinte, da ganância, do egoísmo) uma data dedicada à “diversão” e ao “consumo exagerado”. Sejamos verdadeiros, neste período de Natal compramos muito mais que nas outras datas festivas, farreamos bem mais e com muito mais fartura (e, consequentemente, desperdício). Preparamo-nos muito bem vestidos, alegres e festivos para receber alguém (“o bom velhinho”) que nem é de fato o símbolo do Natal. O Natal é hoje, verdadeiramente, e infelizmente, a data comercial mais aguardada e comemorada do ano, quando deveria ser uma data festivo-religiosa bem mais aguardada e festejada em vigília e oração.
Natal, do latim natalis, quer dizer “dia do nascimento”. Natal é o dia do nascimento de quem? O dia do nascimento de Jesus de Nazaré, “O Cristo” (o ungido) aguardado pelo povo de Deus! Então, no Natal, quem devemos aguardar é o próprio Filho de Deus, aquele que veio com a missão de resgatar do pecado os filhos de Deus. É a ele a quem os presentes devem ser oferecidos. Por ocasião do nascimento, a criança recém-nascida é quem recebe as lembranças. Por isso no Natal é o menino-Jesus quem deve de nós receber as oferendas, e elas devem ser: a nossa gratidão, adoração, alegria em recebê-lo entre nós; totalmente diferente de sua primeira vinda, ocasião em que poucos aguardavam-no e, que, por conta disso, foi tão mal recebido!
Natal é tempo de esperança, de re-nascimento com e em Jesus, de alegria, conversão, adoração e comprometimento com a missão deixada por Cristo ao seu povo, os escolhidos de Deus.
O “Papai Noel”, que vemos por aí na época do resplendor natalino, é apenas um símbolo comercial muito bem elaborado (“marketing-publicitariamente”) para aproximar-se ao máximo do verdadeiro símbolo do Natal JESUS CRISTO a partir de sua bondade, solidariedade e identificação com as crianças. O “bom velhinho” nos lembra da bondade de nossos avós, a solidariedade do próprio Cristo e o amor cativante entre as crianças... nos envolve de tal modo que somos levados a acreditar nele e esperarmos que ele traga os presentes na hora prometida, mas como ele é apenas um “símbolo comercial”, ficamos na mão... e se quisermos ver nossos filhos felizes, temos nós mesmos que darmos os presentes a eles e ainda dar o crédito ao bom velhinho! Que peça comercial!
Vivamos primeiramente o verdadeiro Natal, aquele dedicado ao Cristo Jesus, alegremo-nos, festejemos, presenteemos, mas não esqueçamos que o verdadeiro aniversariante é aquele que na Páscoa nos deu o maior dos presentes: UMA NOVA VIDA, comprada com a sua própria!
JOSSIVALDO ARAÚJO DE MORAIS
Bacharel em Filosofia (ITEP-CEARÁ), Licenciado em Filosofia (UECE – CEARÁ), Especialista em Docência do Ensino Superior (ITOP – TOCANTINS), professor efetivo da rede pública do Estado do Tocantins.
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